sexta-feira, 25 de outubro de 2013

MAIS UMA FRAUDE EM NOSSO PLANO DE SAÚDE. POLICIA FEDERAL INDICIA JANJÃO DO PT

MAIS UMA FRAUDE EM NOSSO PLANO DE SAÚDE

Conforme matéria publicada na página policial do Jornal EXTRA de hoje, 25/10/2013, o Polícia Federal indiciou o Assessor Técnico da Direção dos Correios do Rio de Janeiro, mais conhecido como Janjão do PT, que teria fraudado o Plano CorreiosSaúde com internação da sua esposa em CTI, ao custo de R$ 53 mil aos cofres públicos. Na data ela aparece em festa de aniversário.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

CAMPANHA PELA LIBERTAÇÃO DO CARTEIRO VINICIUS CLEMENTE BAHIA e DEMAIS PRESOS POLÍTICOS DE CABRAL e PAES

CAMPANHA PELA LIBERTAÇÃO DO CARTEIRO VINICIUS CLEMENTE BAHIA e DEMAIS PRESOS POLÍTICOS DE CABRAL e PAES 
Participe do Abaixo Assinado em seu local de trabalho
 
Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), abaixo-assinados, vêm declarar sua mais irrestrita SOLIDARIEDADE ao colega de trabalho, o carteiro VINÍCIUS CLEMENTE BAHIA lotado no Centro de Distribuição Domiciliar de Cocotá, por conhecê-lo como uma pessoa digna e correta e por desconhecer qualquer fato que desabone sua conduta pessoal e profissional.
Neste sentido, consideramos injusta sua detenção e solicitamos sua pronta libertação para que retorne imediatamente ao nosso convívio social e profissional.

Heitor Fernandes
Tel: (21) 9907-1216 (VIVO) / 8212-9491 (TIM).

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Machismo faz mais uma vítima: trabalhadora dos Correios é assassinada no RS.

TRABALHADORAS E TRABALHADORES DOS CORREIOS, UNI-VOS!
TODA SOLIDARIEDADE AOS FAMILIARES E AMIGOS ECETISTAS!

Machismo faz mais uma vítima: trabalhadora dos Correios é assassinada no RS
Silvana Rackow Osório, 35 anos, foi morta por ex-marido que não aceitava o fim do relacionamento

http://www.pstu.org.br/node/20020

A trabalhadora dos Correios Silvana Rackow Osório, 35 anos, foi assassinada a tiros em sua casa na cidade de Viamão (RS), na última teça-feira, 17, pelo ex-marido, Edson Goulart Lima, 22 anos. Após assassinar Silvana, Edson se matou. A principal suspeita do motivo do assassinato é que ele não aceitava o fim do relacionamento. Silvana já tinha registrado queixa contra o ex-marido.
 
Silvana estava em greve com seus colegas, lutando por condições dignas de trabalho e melhor salário, numa empresa em que as mulheres são, além de oprimidas, exploradas e assediadas moral e sexualmente, inclusive pelas chefias. Isso garante impunidade, pois os chefes têm as “costas quentes”, com inúmeras vantagens e benefícios que os trabalhadores, em geral, não têm, principalmente as mulheres. Além disso, em Correios, existe um ataque às mulheres referente à possibilidade de retirada do auxílio-creche. As mulheres vêm se organizando para barrar este ataque.
 
Violência machista aumentou
Os assassinatos às mulheres têm aumentando absurdamente, e não vemos políticas do governo e da presidente Dilma Rousseff (PT) para acabar com esta brutal realidade. No dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha completou seis anos. Trata-se, sem dúvida, de uma importante vitória do movimento feminista brasileiro, que durante muito tempo lutou para que o Estado brasileiro reconhecesse o machismo e os seus crimes, assim como o dever do poder público de proteger e amparar as mulheres vítimas de violência. Porém uma lei que não ganha investimentos acaba por virar letra morta e peça de publicidade.
 
Todas as pesquisas apontam um dado alarmante: seguem crescendo os homicídios e as agressões em geral contra as mulheres. Inversamente, vemos o orçamento da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) encolher. Em 2011, dos míseros R$ 114,4 milhões destinados à pasta, apenas R$ 47,4 milhões foram desembolsados. Já para este ano, a dotação da SPM diminuiu para R$ 107,2 milhões, dos quais, certamente, apenas uma fração será utilizada. A parte economizada deverá compor o superávit primário, engordando ainda mais os cofres dos bancos na forma de pagamento de juros e amortização da dívida pública.
 
É inadmissível que, com uma presidente mulher, tenhamos de nos deparar com esta realidade alarmante, em que as mulheres estão inseridas. Dilma, em seu discurso eleitoral, utilizou o fato de ser mulher e a necessidade de lutar contra o machismo e a violência à mulher. Porém, após se eleger, a violência continua avançando. O número de mulheres estupradas e assassinadas continua crescendo. 
 
Oprimir para explorar
Tudo isso faz parte de um debate político fundamental: Dilma escolheu governar para a burguesia, investir nos empresários e não em políticas públicas. O sistema capitalista anda lado a lado com o machismo, pois as empresas se utilizam dele para oprimir, explorar e lucrar ainda mais com as mulheres, que ganham até 50% menos que um homem na mesma função.
 
Em Correios, as mulheres sofrem uma pressão intensa por parte das chefias para carregarem acima do peso mínimo de carga (oito quilos), para que façam horas-extras, trabalhem aos sábados, cumpram metas. Enfrentam, ainda, pressões e retaliações quando seus filhos adoecem e precisam de acompanhamento médico. Agora, mais um ataque está por vir, o auxílio-creche.
 
Todas e todos contra os patrões
Esta não é uma luta somente das mulheres. É necessário que os homens da classe trabalhadora se somem a essa luta contra o machismo que mata todos os dias. É preciso construir uma nova sociedade, uma sociedade socialista, onde homens e mulheres possam se libertar das amarras do capitalismo, e o lucro não esteja à frente de milhares vidas.
 
Continuaremos nesta luta, levantando nossas bandeiras feministas classistas, ao lado dos homens da classe trabalhadora. Estaremos lutando por Silvana e por todas as mulheres trabalhadoras, pelo fim do machismo. Só assim vamos garantir vitórias e acabar com o machismo.
 
Silvana, presente!

sábado, 7 de setembro de 2013

Trabalhadores dos Correios preparam greve para o dia 11.

Trabalhadores dos Correios preparam greve para o dia 11.

Os trabalhadores de Correios preparam uma forte mobilização para esse mês. É a resposta da categoria aos ataques que vem sofrendo no último período. O governo Dilma junto com a direção da ECT vem impondo uma super-exploração aos trabalhadores de Correios. No último período a empresa vem batendo lucros recordes, enquanto o salário da categoria e a PLR são uma migalha, perto do lucro da empresa. O salário inicial do trabalhador de Correios é de R$ 1050,00.

Os trabalhadores da ECT "nunca antes na história desse país foram tão explorados". A falta de funcionários, que muitas vezes são obrigados a fazer serviço de dois ou três (conhecido na categoria por "dobra") virou regra. Com a super-exploração, os trabalhadores da categoria vêm adoecendo em massa, adquirindo lesões físicas e psicológicas. Muitos têm lesões irreversíveis e se obrigam a reabilitação profissional. 

A falta de funcionários, além de sobrecarregar os trabalhadores, acaba impactando diretamente na queda da qualidade de serviço prestado a população, em especial nas periferias. O resultado disso é que muitas vezes a população de uma determinada região se volta contra os trabalhadores de Correios, os responsabilizado pelo atraso das correspondências. Por isso, uma das reivindicações dos trabalhadores é concurso público já, para suprir todas as vagas em aberto.

O governo Dilma vem sucateando os Correios, com objetivo de jogar a população contra os trabalhadores, e assim preparando o terreno para privatização da ECT. O governo do PT vem fazendo coisas que nem o de FHC conseguiu fazer. Recentemente lançou um projeto chamado Plano Estratégico Correios 2020 que prepara a privatização da ECT, passo a passo, transformando a empresa numa Sociedade por Ações (S/A) e avançando na terceirização dos serviços mais elementares e também na atividade fim.

Por isso, a categoria de Correios inicia fortes mobilizações em todo país para construir uma grande campanha salarial. Assim como a juventude saiu às ruas e disse "não é apenas por 20 centavos", os trabalhadores da ECT se preparam para sua Campanha Salarial com mesmo o sentimento: "Não é apenas por salário", mas sim uma resposta à direção da ECT e ao governo Dilma, depois de seus duros ataques.

É preciso barrar a Postal Saúde.

Em nossa opinião, o maior ataque que a categoria pode sofrer nesse período é a privatização do benefício de Assistência Médica, Hospitalar e Odontológica. Paradoxalmente, a ECT é uma das empresas onde mais adoecem os trabalhadores e agora quer atacar esse direito da categoria. Recentemente a empresa fundou uma Operadora de Planos de Saúde, mais conhecida como Postal Saúde. Hoje, os trabalhadores da ECT têm o plano CorreiosSaúde, que é o que atende os trabalhadores e seus dependentes, sem cobrança de mensalidades. O trabalhador paga de forma compartilhada, um percentual sobre o custo do procedimento, somente quando o usa. Nos novos planos estarão previstas cobranças de mensalidades, não inclusão de parte dos dependentes e as parcerias publico-privadas (PPP). É a privatização pelas beiradas, assim como vem ocorrendo em outras áreas da empresa.

Por isso, é necessário barrar a Postal Saúde que representa um duro ataque a um direito histórico. A luta contra esses novos planos, na essência significa a luta contra a privatização da ECT, que vem sendo feita aos pedaços pelos gestores vindos do PT.

É inadmissível que o governo Dilma venha entregar parte do patrimônio dos trabalhadores ecetistas aos tubarões dos planos de saúde, que enriquecem à custa de serviços de péssima qualidade.

Por que entraremos de greve no dia 11.

Existe um importante debate na categoria acerca de que dia será declarada a greve nacional por tempo indeterminado. Hoje existem duas federações que travam uma luta burocrática por aparato e deixam os trabalhadores em segundo plano. Uma é a Fentect (CUT) e a outra é a Findect (CTB), ambas são governistas, não mobilizam a categoria e se encontram numa guerra para ver que tem mais legitimidade. O resultado disso é que iniciamos a campanha salarial com pautas, comando de negociações e calendário de lutas diferentes.

Os militantes do PSTU nos Correios atuam na Frente Nacional de Trabalhadores dos Correios (FNTC) e na CSP-Conlutas, junto com os militantes de outras organizações e sempre defendendo o calendário, pautas e comando único. Pois, apesar das diferenças, é preciso unificar a categoria para barrar os ataques que os trabalhadores vêm sofrendo. Porém, estamos às vésperas do início da deflagração de greve com duas datas diferentes de paralisação: dia 11 e 17 de setembro. Nesse sentido é necessário tomar uma decisão e hoje não é possível tomar a decisão pelo critério de qual federação é mais de luta.

Ambas as federações não constroem a luta dos trabalhadores. As duas são governistas e pelegas. A Fentect "sob nova direção" continua sendo um "cadáver mal cheiroso", a qual nesse ano não organizou nenhuma luta concreta pela PLR ou contra a Postal Saúde. E a Findect que era para ser "algo novo" é tão ou mais burocrática quanto a Fentect.

Por isso, defendemos dois critérios básicos para entrar em greve no dia 11. O primeiro critério tem a ver com a entrada em greve junto com os sindicatos que concentram o maior volume de fluxo postal (SP e RJ). E o segundo critério é que a categoria não aguenta mais trabalhar sob essas condições de trabalho. E é necessário dar uma resposta imediata aos ataques que a categoria vem sofrendo e principalmente a essa proposta econômica ridícula (5,27%) que a direção da empresa e o governo apresentaram.

Originalmente defendíamos a proposta de entrar em greve já em agosto, para colarmos a campanha salarial junto com as greves nacionais e a jornada de lutas e grandes mobilizações de Junho e Julho. Por isso, entraremos em greve dia 11 e fazemos um chamado aos demais trabalhadores de todo país para que exija das direções sindicais a antecipação da greve de forma unificada em nível nacional.

Sob o critério da unidade de ação, é preciso construir a unidade nacional para conseguir um reajuste decente, que avancemos nos benefícios e em melhores condições de trabalho. Também defendemos que todos os sindicatos devem fazer uma luta verdadeira para barrarmos a Postal Saúde e que avancemos para reverter o processo de privatização que a ECT vem sofrendo.

Com a unidade nacional é possível avançar e vencer! E em nossa opinião as palavras do compositor Geraldo Vandré nunca foram tão atuais: "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer".


Coordenação Nacional do PSTU nos Correios

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

solidariedade à greve dos correios na Inglaterra

Assine: solidariedade à greve dos correios na Inglaterra

12/08/2013

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Convocamos todos os sindicatos a assinarem a carta de solidariedade aos trabalhadores ingleses dos correios, que cruzam os braços uma vez mais por melhores condições de trabalho.

Para assinar a moção, envie um e-mail para secretaria@cspconlutas.org.br.

Passada uma jornada de 5 dias em greve, os 110 trabalhadores do correio Royal Mail, de Bridgewater, na Inglaterra, começam nova jornada de paralisações, que possivelmente se estenderá até o início de setembro.

A mobilização é por conta de atraso nos salários, negociações ruins com o sindicato, acordos desrespeitados, cortes de postos de trabalho de tempo integral, cortes de horas extras e perseguições a ativistas sindicais.

Confira abaixo a moção de solidariedade da CSP-Conlutas:

Aos Trabalhadores do Royal Mail em Bridgwater

Os sindicatos brasileiros abaixo assinados desejam expressar sua total solidariedade aos trabalhadores em luta em Bridwater.

Os patrões querem jogar o custo da crise econômica nas costas dos trabalhadores. Cortes de postos de trabalho de tempo integral, cortes de horas extras, assédio moral, perseguição de ativistas sindicais e outras práticas antissindicais são inaceitáveis e devem ser combatidas.

O exemplo da sua resistência é muito importante e inspirador para os trabalhadores em todo o mundo. Nós estamos divulgando sua luta no Brasil, principalmente entre os trabalhadores dos correios.

No próximo dia 30 de agosto, várias categorias de trabalhadores brasileiros vão paralisar por uma série de demandas sindicais. Nós acreditamos que a unidade da classe trabalhadora em luta é o único caminho para manter nossos direitos e lutar por um mundo justo.

Viva a luta dos trabalhadores em Bridgwater!
Viva a solidariedade internacional entre os trabalhadores!

São Paulo, 10 de agosto de 2013


VERSÃO EM INGLÊS
To Workers of the Royal Mail in Bridgwater

The undersigned Brazilian unions want to express our full solidarity towards the workers in struggle in Bridgwater.

The bosses want to place the burden of the economic crisis on the workers’ back. Cuts in full-time jobs and overtime, moral harassment in the working place, targeting labour activists and other unfair labour practices are unacceptable and should be fought back.

The example pushed forward by your resistance is critical and inspiring for labour across the world. We are publicizing your struggle in Brazil, particularly among mailworkers.

Next August 30th many sectors of the Brazilian working class will be going on strikes and stoppages for a set of labour demands. We believe that the unity in struggle of the working class is the only way to keep our rights and fight for a fair world.

Longlive the struggle of the workers in Bridgwater!
Longlive the International Solidarity among workers!

Sao Paulo, August 10th 2013

- See more at: http://cspconlutas.org.br/2013/08/assine-solidariedade-a-greve-dos-correios-na-inglaterra/#sthash.TDrIGuSM.dpuf

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

DIRETORES REGIONAIS PETISTAS NOS CORREIOS REUNIRAM-SE EM SÃO PAULO, PARA PREPARAREM O DESMONTE DA NOSSA CAMPANHA SALARIAL

VERGONHOSO! 

DIRETORES REGIONAIS PETISTAS NOS CORREIOS REUNIRAM-SE EM SÃO PAULO, NESTE ÚLTIMO FINAL DE SEMANA, NO SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE SOROCABA (CUT), PARA PREPARAREM O DESMONTE DA NOSSA CAMPANHA SALARIAL QUE SE INICIA.
Estiveram presentes, além dos DRs, vários gerentes e chefões dos Correios. Também participaram vários sindicalistas petistas de base dos Correios que estarão em nossas próximas assembleias já orientados pela direção da Empresa.
Perguntamos: Estarão de qual lado os sindicalistas petistas e cutistas?
- Ao do lado dos trabalhadores que esperam a anistia ou ao lado da Dilma que vetou a anistia aos trabalhadores perseguidos por participação em greves?
- Ao lado dos trabalhadores doentes e acidentados que necessitam da assistência médica, hospitalar e odontológica ou ao lado da direção da ECT e do governo Dilma que quer privatizaram nosso CorreiosSaúde com a Postal Saúde?
- Ao lado dos trabalhadores dos Correios que estão sendo descontados mais 3.94% dos salários para cobris os rombos do Postalis ou ao lado da direção da ECT e do governo Dilma que botou 900 milhões de reais no Grupo OGX do Eike Batista?
EM DEFESA DO CORREIOS SAÚDE, DO POSTALIS E DA ANISTIA ESTAREMOS EM UNIDADE DE AÇÃO COM TODOS OS LUTADORES ANTI-GOVERNISTAS NOS CORREIOS.
FORA CHEFES, PATRÕES E SEUS PUXA-SACOS!
POR UMA CAMPANHA SALARIAL DE LUTA ORGANIZADA NA BASE DE CADA LOCAL DE TRABALHO!
https://www.facebook.com/nucleobase.correios/media_set?set=a.398900746881817.1073741830.100002856859125&type=1

sábado, 27 de julho de 2013

O que é a Agência Nacional de Saúde (ANS), que vai fiscalizar a Postal Saúde?

O que é a Agência Nacional de Saúde (ANS), que vai fiscalizar a Postal Saúde?
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            Na atual Diretoria Colegiada da ANS tem dois ex-executivos de planos de saúde: LEANDRO REIS serviu à maior operadora do país (AMIL) e ANDRÉ LONGO, à empresa líder no Nordeste (UNICORDS), acabam de ser nomeados diretores da ANS, respectivamente, Diretor de Gestão e Diretor Presidente.
  • ·         Desde sua criação, há 13 anos, a ANS foi capturada pelo mercado que ela deveria fiscalizar. As medidas sugeridas para coibir o conflito de interesses na ANS (frise-se, um órgão público sustentado com recursos públicos) sempre foram contestadas sob o argumento de que tais pessoas "entendem do setor";
  • ·         Assim, a ANS instalou em suas entranhas uma porta giratória, engrenagem que destina cargos a ex-funcionários de operadoras que depois retornam ao setor privado;
  • ·         A atuação frouxa da ANS, baseada no lucro máximo e na responsabilidade mínima das operadoras, tem a ver com essa contaminação. Impunes e protegidos pela fiscalização leniente, os planos de saúde ao fim restringem atendimentos e entregam emergências lotadas e filas de espera para consultas, exames e cirurgias;
  • ·         As empresas deixaram de vender planos individuais, pois têm o aval da ANS para comercializar planos coletivos a partir de duas pessoas, com imposição de reajustes abusivos e rescisão unilateral de contrato sempre que os usuários passam a ter problemas de saúde dispendiosos. Sob o olhar complacente da ANS, dão calote no SUS, pois não fazem o ressarcimento quando seus clientes são atendidos em hospitais públicos;
  • ·         Os planos de saúde doam recursos para candidatos em tempo de eleição que, depois de eleitos, devolvem a mão amiga com favores e cargos. Há coincidências que merecem explicação;
  • ·         Em 2010, as operadoras ajudaram na eleição de 38 deputados federais, três senadores, além de quatro governadores e da própria presidente da República. Da empresa que doou legalmente R$ 1 milhão para a campanha de Dilma Rousseff, saiu o nome que presidiu a ANS até 2012. O plano de saúde que doou R$ 100 mil à campanha de um aliado - o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral - emplacou um diretor da agência que, aliás, acaba de ser reconduzido ao cargo;
  • ·         Em 1997, o texto do que viria a ser a lei nº 9.656/98, que regula o setor, foi praticamente escrito por lobistas dos planos. Em 2003, na CPI dos Planos de Saúde, as empresas impediram investigações. Em 2011, um plano de saúde cedeu jatinho para o então presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), em viagem particular;
  • ·         Quase mil empresas de planos de saúde que atendem 48 milhões de brasileiros faturaram R$ 93 bilhões em 2012. Com tal poder econômico, barram propostas de ampliação de coberturas, fecham contratos com ministérios e estatais para venda de planos ao funcionalismo público e definem leis que lhes garantem isenções tributárias. E se beneficiam da "dupla porta" (o atendimento diferenciado de seus conveniados em hospitais do SUS) e da renúncia fiscal de pessoas físicas e jurídicas, que abatem do Imposto de Renda os gastos com planos privados;
  • ·         Agora as operadoras bateram às portas do governo federal, pedindo mais subsídios públicos em troca da ampliação da oferta de planos populares de baixo preço, mas de cobertura pífia;
  • ·         Neste momento em que os brasileiros estão indo às ruas protestar contra a precariedade dos serviços essenciais, num rasgo de improviso os problemas da saúde foram reduzidos à falta de médicos. O que falta é dotar o SUS de mais recursos, aplicar a ficha limpa na ocupação de cargos e eliminar a promiscuidade entre interesses públicos e privados na saúde, chaga renitente no país.



Composição da Diretoria Colegiada da ANS

 André Longo Araújo de Melo
Diretor-Presidente da ANS / Diretor de Normas e Habilitação dos Produtos 
Nomeado em 12 de janeiro de 2012 para o cargo de Diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Designado Diretor da Diretoria de Gestão – DIGES em 20 de janeiro de 2012, até assumir a Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos – DIPRO, em 20 de novembro de 2012. Nomeado Diretor-Presidente em 26 de fevereiro de 2013.

Formado em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco (UPE), André Longo é pós-graduado em clínica médica e cardiologia pela residência no Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco. É especialista em cardiologia pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM/SESU/MEC) e Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC/AMB).

Em sua carreira destacam-se as seguintes experiências:
  • ·         Médico cardiologista da Secretaria Estadual de Saúde (PE), da UPE e do UNICORDS - Urgências Cardiológicas.
  • ·         Presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco(SIMEPE).
  • ·         Diretor da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e titular da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM/SESU/MEC).
  • ·         Conselheiro-presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco(CREMEPE).
  • ·         Conselheiro federal suplente por Pernambuco no Conselho Federal de Medicina(CFM).


 Eduardo Marcelo de Lima Sales
Diretor de Fiscalização  
Nomeado em 27 de agosto de 2010 para o cargo de Diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Designado Diretor da Diretoria de Fiscalização – DIFIS em 31 de agosto de 2010. Designado para o encargo de Diretor Interino da Diretoria de Gestão – DIGES a partir de 20 de novembro de 2012, até a nomeação do novo Diretor.
Bacharel em Direito pela Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas com pós-graduação em Direito do Estado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o Procurador Federal Eduardo Sales atuou como Procurador-Chefe na Agência Nacional de Saúde Suplementar, de maio de 2004 a julho de 2006. Em julho de 2006, assumiu o primeiro mandato à frente da Diretoria de Fiscalização.

Em sua carreira destacam-se as seguintes experiências:
  • ·         Advogado responsável pelas áreas cível e empresarial, ambiental e administrativa no Escritório João Luiz Duboc Pinaud Advogados Associados.
  • ·         Procurador-Geral do município na Procuradoria Geral de Angra dos Reis, Rio de Janeiro.
  • ·         Procurador federal na Procuradoria Geral da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  • ·         Procurador federal na Procuradoria Regional da União.



Bruno Sobral de Carvalho
Diretor de Desenvolvimento Setorial / Diretor de Normas e Habilitação das Operadoras (interino)
Nomeado em 1º de abril de 2011 para o cargo de Diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Designado Diretor da Diretoria de Desenvolvimento Setorial – DIDES em 05 de abril de 2011. Designado para o encargo de Diretor Interino da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras - DIOPE a partir de 20 de novembro de 2012, até a nomeação do novo Diretor.
Formado em Engenharia Civil pela Universidade de Brasília, onde cursou também Mestrado em Economia, Bruno Sobral graduou-se como Master of Business Administration (MBA) na Georgetown University, nos Estados Unidos, em 2009. É Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, desde 1998. Ingressou na Agência Nacional de Saúde Suplementar em dezembro de 2009, tendo atuado como diretor-adjunto da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras até julho de 2010 e como Secretário-Geral até assumir a Diretoria de Desenvolvimento Setorial.

Em sua carreira destacam-se as seguintes experiências:
  •   ·        Assessor do Ministro da Fazenda.
  • ·         Coordenador-geral de Economia da Saúde da Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda.
  • ·         Assessor de concorrência e assuntos internacionais da SEAE/Ministério da Fazenda.
  • ·         Analista econômico na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.
  • ·         Professor de Micro e Macroeconomia da Faculdade Brasília.


Leandro Reis Tavares
Diretor de Gestão
Formado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense/RJ (1999), Leandro Reis Tavares fez especialização em Cardiologia e Mestrado em Ciências Médicas pela mesma instituição. Em 2011, obteve Doutorado em Cardiologia, na Universidade de São Paulo (USP). Em novembro de 2009 assumiu a Diretoria de Fiscalização, onde permaneceu até 23 de agosto de 2010, quando foi designado para a Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras até o final de seu mandato, em 19 de novembro de 2012. Em 20 de junho de 2013 foi reconduzido ao cargo de Diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar, tomando posse em 25 de junho de 2013. Em 28 de junho de 2013 foi designado como responsável pela Diretoria de Gestão.

Em sua carreira, exerceu o cargo de:
  • ·         Assessor especial da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS.
  • ·         Chefe médico da Unidade de Emergências da Amil Resgate Saúde em Niterói.
  • ·         Médico-rotina da Unidade Cárdio Intensiva do Hospital de Clínicas de Niterói.
  • ·         Diretor do Laboratório Sergio Franco (RJ).


Processo para Nomeação

·           O Ministro da Saúde encaminha o nome indicado à Casa Civil;
·           Casa Civil submete o candidato à avaliação do Presidente da República;
·           Caso esteja de acordo, o Presidente da República encaminha mensagem de indicação ao Senado Federal;
·           No Senado, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) sabatina o candidato e vota, decidindo por sua aprovação ou não;
·           Se aprovar, a CAS encaminha o nome do candidato para votação no plenário do Senado;
·           Se aprovado, o Senado encaminha o nome ao Presidente da República;
·           O Presidente da República publica a nomeação;
·           O candidato toma posse e assume uma das diretorias da ANS.